" Para que levar a vida tão a sério, se a vida é uma alucinante aventura da qual jamais sairemos vivos"

segunda-feira, 18 de julho de 2011

sexta-feira, 24 de junho de 2011

QUEM FOI BOB MARLEY?????

Bob Marley, nome artístico de Robert Nesta Marley (Nine Mile, 6 de fevereiro de 1945Miami, 11 de maio de 1981), foi um cantor, guitarrista e compositor jamaicano, o mais conhecido músico de reggae de todos os tempos, famoso por popularizar o gênero. Grande parte do seu trabalho lidava com os problemas dos pobres e oprimidos. Ele foi chamado de "Charles Wesley dos rastafáris" pela maneira com que divulgava a religião através de suas músicas.
Bob foi casado com Rita Marley, uma das I Threes, que passaram a cantar com os Wailers depois que eles alcançaram sucesso internacional. Ela foi mãe de quatro de seus doze filhos (dois deles adotados), os renomados Ziggy e Stephen Marley, que continuam o legado musical de seu pai na banda Melody Makers. Outros de seus filhos, Kymani Marley e Damian Marley (vulgo Jr. Gong) também seguiram carreira musical.



Juventude

Bob Marley nasceu em 6 de fevereiro de 1945 em Saint Ann, no interior da Jamaica, filho de Norval Sinclair Marley, um militar branco, capitão do exército inglês e Cedella Booker, uma adolescente negra vinda do norte do país. Cedella e Norval estavam de casamento marcado para 9 de julho de 1944. No dia seguinte ao seu casamento, Norval abandonou-a, porém continuou dando apoio financeiro para sua mulher e filho. Raramente os via, pois estava constantemente viajando. Após a morte de Norval em 1955, Marley e sua mãe se mudaram para Trenchtown, uma favela de Kingston, onde o garoto era provocado pelos negros locais por ser mulato e ter baixa estatura (1,63 m). Bob teve uma juventude muito difícil, e isso o ajudou a ter personalidade e um ponto de vista bastante crítico sobre os problemas sociais.

Carreira musical

 Princípio

Marley começou suas experimentações musicais com o ska e passou aos poucos para o reggae enquanto o estilo se desenvolvia. Marley é talvez mais conhecido pelo seu trabalho com o grupo de reggae The Wailers, que incluía outros dois célebres músicos, Bunny Wailer e Peter Tosh. Livingstone e Tosh posteriormente deixariam o grupo para iniciarem uma bem-sucedida carreira solo.
A maioria do trabalho inicial de Marley foi produzida por Coxsone Dodd no Studio One. O relacionamento dos dois se deterioraria mais tarde devido a pressões financeiras, e no começo da década de 1970 ele produziu o que é considerado por muitos o seu melhor trabalho, então pelas mãos de Lee "Scratch" Perry. A dupla também se separaria, desta vez por problemas com direitos autorais. Eles trabalhariam juntos novamente em Londres, e permaneceriam amigos até a morte de Marley.
O trabalho de Bob Marley foi amplamente responsável pela aceitação cultural da música reggae fora da Jamaica. Ele assinou com o selo Island Records, de Chris Blackwell, em 1971, na época uma gravadora bem influente e inovadora. Foi ali, com No Woman, No Cry em 1975, que ele ganhou fama internacional..

Tiroteio e violência eleitoral

Bob Marley & The Wailers ao Vivo no Crystal Palace Park durante a Uprising Tour.

                                                        
Em 1976, dois dias antes de um show gratuito organizado por Bob Marley e o então primeiro-ministro jamaicano Michael Manley durante as eleições gerais, Marley, sua esposa Rita e o empresário Don Taylor foram baleados na residência do astro em Hope Road. Marley sofreu ferimentos leves no braço e no tórax. Don Taylor levou a maior parte dos tiros em sua perna e torso ao andar acidentalmente na frente da linha de fogo. Ele foi internado em estado grave mas recuperou-se. Rita Marley também foi internada após um grave ferimento na cabeça. Acredita-se que o tiroteio teve motivações políticas (os políticos jamaicanos eram em geral violentos na época, especialmente quando as eleições se aproximavam). O concerto foi visto como um gesto de apoio ao primeiro-ministro, e supostamente Marley foi alvo dos defensores do partido conservador da Jamaica, o Jamaican Labour Party. Embora a polícia nunca tenha pego os atiradores, pessoas desconhecidas "acertaram as contas" mais tarde com eles nas ruas de Kingston. Além disso, o Candidato Michael Manley foi eleito.


Estrela de Marley na Calçada da Fama, em Hollywood.



 Final de carreira

Bob Marley deixou a Jamaica no final de 1975 e foi para a Inglaterra, onde gravou os álbuns Exodus e Kaya e onde também foi preso pela posse de um cigarro de maconha. Ele lançou a música Africa Unite no álbum Survival em 1979, e então foi convidado a tocar nas comemorações pela independência do Zimbabwe em 17 de abril de 1980.

 Convicções políticas e religiosas

Bob Marley era adepto da religião rastafári. Ele foi influenciado por sua esposa Rita, e passou a receber os ensinamentos de Mortimer Planno. Ele servia de fato como um missionário rasta (suas ações e músicas demonstram que isso talvez fosse intencional), fazendo com que a religião fosse conhecida internacionalmente. Em suas canções Marley pregava irmandade e paz para toda a humanidade. Antes de morrer ele foi inclusive batizado na Igreja Ortodoxa da Etiópia com o nome Berhane Selassie.
Cquote1.svg Não viva para que a sua presença seja notada, mas para que a sua falta seja sentida. Cquote2.svg
Bob Marley
Marley era um grande defensor da maconha, usada por ele no sentido da comunhão, apesar de que seu uso não é consenso entre os rastafáris. Na capa de Catch a Fire inclusive ele é visto fumando um cigarro de maconha, e o uso espiritual da cannabis é mencionado em muitas de suas músicas.
Marley também tinha conexões com a seita rastafári "Doze Tribos de Israel", e expressou isso com uma frase bíblica sobre José, filho de Jacó, na capa do álbum Rastaman Vibration.

A batalha contra o câncer

Diagnóstico

Em julho de 1977 Marley descobriu uma ferida no dedão de seu pé direito, que ele pensou ter sofrido durante uma partida de futebol. A ferida não cicatrizou, e sua unha posteriormente caiu; foi então que o diagnóstico correto foi feito. Marley na verdade sofria de uma espécie de câncer de pele, chamado melanoma maligno, que se desenvolveu sob sua unha. Os médicos o aconselharam a ter o dedo amputado, mas Marley recusou-se devido aos princípios rastafaris que diziam que os médicos são homens que enganam os ingênuos, fingindo ter o poder de curar. Ele também estava preocupado com o impacto da operação em sua dança; a amputação afetaria profundamente sua carreira no momento em que se encontrava no auge (na verdade, a preocupação de Bob Marley era quanto à amputação de qualquer parte de seu corpo, seja o dedo do pé ou suas tranças. Para os seguidores dessa religião/filosofia, não se deve cortar, aparar ou amputar qualquer parte do corpo). Marley então passou por uma cirurgia para tentar extirpar as células cancerígenas. A doença foi mantida em segredo do grande público.

Conversão

Segundo seu filho Ziggy Marley, Marley se converteu ao cristianismo antes de morrer, em 1977. O motivo seria o de que, segundo a religião rasta, o corpo é um templo sagrado e por isso retirar o câncer seria errado. Marley teria descoberto muitas coisas semelhantes entre o rastafarianismo e o cristianismo e decidido que seu corpo deveria ser cuidado. O próprio Ziggy ainda tenta espalhar o legado de seu pai, com ideais e raízes do rastafarianismo e do reggae, mas com um entendimento cristão.[1][2][3]

Colapso e tratamento

O câncer espalhou-se para seu cérebro, pulmão e estômago. Durante uma turnê no verão de 1980, numa tentativa de se consolidar no mercado norte-americano, Marley desmaiou enquanto corria no Central Park de Nova Iorque. Isso aconteceu depois de uma série de shows na Inglaterra e no Madison Square Garden, mas a doença o impediu de continuar com a grande turnê agendada. Marley procurou ajuda, e decidiu ir para Munique para tratar-se com o controverso especialista Josef Issels por vários meses, não obtendo resultados.

Morte

Um mês antes de sua morte, Bob Marley foi premiado com a Ordem ao Mérito Jamaicana. Ele queria passar seus últimos dias em sua terra natal, mas a doença se agravou durante o vôo de volta da Alemanha e Marley teve de ser internado em Miami. Ele faleceu no hospital Cedars of Lebanon no dia 11 de maio de 1981 em Miami, Flórida, aos 36 anos. Seu funeral na Jamaica foi uma cerimônia digna de chefes de estado, com elementos combinados da Igreja Ortodoxa da Etiópia e do Rastafarianismo. Ele foi sepultado em uma capela em Nine Mile, perto de sua cidade natal, junto com sua guitarra favorita, uma Fender Stratocaster vermelha.

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bob_Marley

ESTILO REGGAE

ESTILO ROCK

sexta-feira, 10 de junho de 2011

sábado, 4 de junho de 2011

ROCK’N’ROLL – COMO TUDO COMEÇOU



   Como não poderia deixar de ser, a história do rock começa com um grito: o grito do negro, que veio para a América como escravo e influenciou a sociedade norte-americana com a sua musicalidade. Em fins de 1950, nos Estados Unidos, a chamada “geração silenciosa”, marcada pelo fim da Segunda Guerra Mundial, viu-se frente a um ritmo até então desconhecido, derivado da sonoridade de um povo marginalizado.
O primeiro grito negro cortou os céus americanos como uma espécie de sonar, talvez a única maneira de fazer o reconhecimento do ambiente novo e hostil que o cercava. À medida que o escravo afundava na cultura local - representada, no plano musical, pela tradição européia – o grito ia se alterando, assumia novas formas.(MUGGIATI, 1973, p. 8)
Antes de definir o rock, é preciso considerar o nascimento do blues - resultado da fusão entre a música negra e a européia. Este ritmo se encontra nas raízes musicais dos primeiros artistas de rock e sua denominação decorre da palavra “blue”, que em língua inglesa também significa “triste”, “melancólico”. Assim, essa nova música “doce-amarga” se transformou na principal base para a revolução sonora da década de 50.
No entanto, é preciso enfatizar que, além do grito negro e das notas melancólicas do blues, a dança e, principalmente o som das guitarras elétricas, foram fatores essenciais para a caracterização do rock. Neste ponto é que se encontra uma variação do blues: o rhythm and blues.
   O ‘rhythm and blues’ é a vertente negra do Rock. É ali que vamos buscar, quase que exclusivamente (e só digo quase por espírito científico), as origens corpóreas do Rock. Reprimidos pela sociedade ‘wasp (white, anglo-saxon and protestant)’, a mão-de-obra negra, desde os tempos da escravidão, se refugiava na música (os blues) e na dança para dar vazão, pelo corpo, ao protesto que as vias convencionais não permitiam. (CHACON, 1985, p. 24)
Caracterizado como uma versão mais agressiva do blues, o rhythm and blues se formou a partir da necessidade dos cantores em se fazer ouvir nos bares em que tocavam, já que os sons dos instrumentos elétricos exigiam um canto mais gritado (MUGGIATI, 1973). Ainda assim, para a consolidação da primeira forma do rock - o rock’n’roll - houve também a fusão com a música branca, a chamada country and western (música rural dos EUA). Chacon (1985) compara esse gênero ao blues, na medida em que representava o sofrimento dos pequenos camponeses, o lamento.
   Os principais atingidos pela revolução sonora do rock’n’roll foram os jovens, inicialmente nos Estados Unidos e depois no mundo todo. Nos primeiros anos da década de 1950, estes jovens se encontravam em meio a disputas entre o capitalismo e o comunismo (a guerra da Coréia em 1950) e a uma valorização do consumismo, da modernização, fruto do progresso científico gerado no pós-guerra.
Nessa época, a tradicional sociedade norte-americana passou a ser contestada pelos jovens, os quais foram rotulados de rebeldes sem causa. Os filmes de Hollywood representavam a alienação jovem; o personagem de James Dean, no filme Juventude Transviada (1955), representava o comportamento adotado pela juventude: recusar o mundo sem no entanto chegar a uma visão crítica da realidade, divididos entre amor/pacifismo e violência/autodestruição. (MUGGIATI, 1973)
No entanto, mais do que o cinema, a música se firmou como o canalizador das idéias contestatórias dos jovens, frente à insatisfação com o sistema cultural, educacional e político. E o rock’n’roll era o ritmo que ditaria esse comportamento.
...a vibração negra, sua voz grave e rouca, sua sexualidade transparente e seu som pesado agora alimentado pela guitarra elétrica, tudo isso parecia bem mais atrativo a milhões de jovens, inicialmente americanos mas logo por todo o mundo, que pareciam procurar seu próprio estilo de vida. (CHACON, 1985, p. 25)
   O rock’n’roll, afinal, surgiu na América como um movimento da contracultura, visto que suas primeiras manifestações eram contrárias aos valores até então veiculados: “(...) figuravam convites à dança e ao amor (não necessariamente ao casamento), descrições de carros e de garotas, histórias de colégio e dramas da adolescência...”(MUGGIATI, 1985, p. 19-20)
Em 1954, Bill Haley and his Comets, com a música (We´re Gonna) Rock around the clock, levou os jovens a ingressarem nesse novo ritmo – que no início era apenas um modismo - a partir da expressão contida no título da música, ou seja, dançando sem parar (around the clock). Esta música, que lançou Bill Haley para o sucesso mundial, também fez parte do filme Blackboard Jungle (Sementes de Violência).
   A denominação deste novo gênero, que revolucionou a maneira de fazer e ouvir música a partir de 1950, veio de um disc-jockey norte-americano, Alan Freed, que se inspirou em um velho blues: My daddy he rocks me with a steady roll (Meu homem me embala com um balanço legal). Ele foi um personagem importante para os primeiros momentos do rock, já que passou a divulgar ‘festinhas de rock’n’roll após o programa de música clássica que mantinha em uma rádio em Ohio. Tudo começou quando foi convidado por um amigo a visitar uma loja de discos em que viu vários jovens dançando ao som de uma música que até então ele nunca havia parado para ouvir: o rhythm and blues. (MUGGIATI, 1973, p. 36)
    O rock é muito mais do que um tipo de música: ele se tornou uma maneira de ser, uma ótica da realidade, uma forma de comportamento. O rock ´é´ e ´se define´ pelo seu público. Que, por não ser uniforme, por variar individual e coletivamente, exige do rock a mesma polimorfia (...)Mais polimorfo ainda porque seu mercado básico, o jovem, é dominado pelo sentimento da busca que dificulta o alcance ao porto da definição ( e da estagnação...) (CHACON, 1985, p. 18-19)
Assim, o ritmo dançante da música de Bill Haley contagiou os jovens e também levou muitos outros artistas a seguirem seus passos. Ele adaptou o ritmo do swing (ritmo dançante) ao som das guitarras elétricas e transformou (We´re Gonna)Rock around the clock no hino oficial do rock’n’roll. Depois de Haley, outros artistas da década de 50, como Chuck Berry, Little Richard, Buddy Holly e Jerry Lee Lewis também marcaram presença na história do rock’n’roll. A música do ex-trombadinha negro, Chuck Berry, foi inclusive inspiração para outros artistas que apareceram no cenário do rock anos mais tarde. Johnny B. Goode, de autoria de Berry, é até hoje ouvida e tocada por muitos amantes do rock em geral.

    Um dos artistas mais importantes dos primeiros anos do rock’n’roll foi Elvis Presley. Como explica Chacon (1985), “só um símbolo sexual, devidamente municiado pelos melhores autores e ‘cantando e suando como um negro’ poderia transformar aquele modismo numa verdadeira revolução”. A sensualidade presente na voz rouca e na sua maneira de dançar, que transformaram Elvis numa superestrela do rock, tornou-o um exemplo clássico da influência negra sobre a sociedade branca norte-americana – aspectos para os quais Chacon (1985) chama a atenção. Além disso, sua história também tem pontos em comum com a de outros artistas: vidas atribuladas, envolvimento com drogas, relacionamentos desfeitos e um triste fim. Estes foram também alguns dos ingredientes das vidas de Jerry Lee Lewis, que teve muitos problemas com bebida e se casou várias vezes ou de Buddy Holly, que morreu ainda jovem em um desastre de avião.

   O envolvimento com drogas e a vida atribulada dos artistas de rock ficaram marcados como algumas das características do gênero; a vida dos artistas citados acima demonstra que isso começou ainda nos primórdios do rock’n’roll. 

RETIRADO DO SITE:http://www.clubrock.com.br/news/historiadorock.htm

quarta-feira, 1 de junho de 2011

SLAYER EM CURITIBA

SLAYER  



WORLD PAINTED BLOOD TOUR
Fundada em 1981, com cinco indicações ao Grammy e duas vitórias na categoria Best Metal Performance (2007 e 2008), o Slayer lançou seu último disco em 2009 e, desde o ano passado, está em turnê. Em fevereiro último, uma infecção no ombro do guitarrista Jeff Hanneman – causada por uma picada de aranha – obrigou o músico a se submeter a uma cirurgia. Como a banda não podia desmarcar seus shows, foi recrutado Gary Holt, do Exodus, para substituí-lo.
O estilo musical de Slayer envolve variados solos de guitarra, bumbo duplo na bateria e vocais pesados. As letras e a arte dos álbuns se baseiam em temas como serial killers, satanismo, religião e a guerra, o que lhes causou diversos problemas ao longo de sua história, como proibições de álbuns, atrasos em turnês e processos judiciais, além de ser constante alvo de críticas de grupos religiosos.
Desde seu álbum de estreia em 1983, a banda lançou dois álbuns ao vivo, um box, seis videoclipes, dois EPs e onze álbuns de estúdio: quatro deles receberam disco de ouro pela RIAA. O Slayer já tocou em vários grandes festivais de música em todo o mundo, incluindo Unholy Alliance, Download festival e Ozzfest.
 
LOCAL:
Curitiba Master Hall
ENDEREÇO:
Rua Itajubá,143 - Portão 

MESA SOB CONSULTA 41 33150808 
VENDA DE CAMAROTE SOMENTE PELO SITE E CALL CENTER (41) 33150808
VALOR DO CAMAROTE FECHADO PARA 12 PESSOAS R$ 1.050,00 SEM INGRESSO INCLUSO
ESSE EVENTO, A COMPRA É LIMITADA ATÉ 10 INGRESSOS POR CLIENTE (CADASTRO) 
DATA:
08/06/2011
Telefone para Informações (41) 3315-0808
HORÁRIO DE ABERTURA DA CASA: 19 Hrs
HORÁRIO PREVISTO:
SLAYER - 21:00Hrs
CLASSIFICAÇÃO: 16 Anos
Entre 14 e 15 Anos entra com os pais ou com responsável legal (maior de 21 Anos) munido de autorização registrada em cartório e documento com foto de ambos
Entre 12 e 13 Anos entra somente acompanhado dos pais
Menores de 12 Anos NÃO ENTRAM

MEIA ENTRADA: 
Para estudantes de 1º, 2º e 3º grau incluindo Graduação, Pós-Graduação, Especialização, Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado mediante a carteira de estudante no ato da compra, com apresentação da Carteira de Identidade na entrada (portaria) do Teatro.A carteira de estudante deverá estar rigorosamente dentro do prazo de validade, e acompanhada da Carteira de Identidade para comprovação de autenticidade do titular. 
Para pessoas acima de 60 anos, mediante apresentação da Carteira de Identidade, expedida pelo órgão competente, no momento da compra do ingresso e na entrada do evento
Para doadores de sangue com carteira comprobatória. 
Para professores do ensino público e privado mediante a carteira de identificação no ato da compra e apresentada juntamente com a Carteira de Identidade na entrada do evento.
Para deficientes físicos nos eventos realizados em todos os locais públicos de cultura, em casa de diversões, espetáculos, praças esportivas e similares do Estado do Paraná.      
DESCONTO ESPECIAL:
50% de desconto sobre o valor da Inteira para :
Cartão Fidelidade Disk Ingressos
50% de desconto sobre o valor da Inteira para :
Doadores de 1 Kg de Alimento não perecível (exceto sal e fubá).





quarta-feira, 25 de maio de 2011

COLEÇÃO OUTONO INVERNO REGGAE ROCK

 ACIMA DE TUDO....

SER VC MESMO
ESTAR A FRENTE DE SEU TEMPO




JUNTOSSSSSSSSSSSSSSSSSS



COM NOSSOS AMIGOS CURTINDO UM TEMPO QUE NÃO PASSA


 POIS SOMOS ATITUDE


DESCONTRAÇÃO


A MODA DE TODOS OS ESTILOS, NUM JEITO ÚNICO


REGGAE E ROCK

quinta-feira, 19 de maio de 2011

INVERNO É NA REGGAE E ROCK

   SE VC PROCURA SER ORIGINAL, TER ESTILO E NÃO SER IGUAL NESTE INVERNO, PASSE NA REGGAE E ROCK E SAIA DA ROTINA  POIS VC É ÚNICO!!!

REGGAE E ROCK INVERNO E ORIGINALIDADE ACIMA DE TUDO!!!




sexta-feira, 1 de abril de 2011

QUEM TEM ESTILO COMPRA AQUI!!!!

   A coleção de inverno está chegando! 
Tudo que se refere a estilo você encontra aqui e sempre com as melhores marcas: Zune, Rock e Soda, Afriki, Jah Bless, Empório e muito mais. 
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Salao Evangelho's (41) 3379-2469


sexta-feira, 25 de março de 2011

Iron Maiden - The Final Frontier World Tour no Brasil:
São Paulo
Onde: Estádio do Morumbi
Quando: 26/03, às 21h30 (abertura dos portões: 15h)
Quanto: de R$ 100 a R$ 350
Informações: livepass.com.br
Rio de Janeiro
Onde: HSBC Arena
Quando: 27/03, às 20h30 (abertura dos portões: 18h30)
 Quanto: de R$ 120 a R$ 400
Informações: livepass.com.br
Brasília
Onde: Parque de Exposições
Quando: 01/04, às 21h (abertura dos portões: 18h30)
Quanto: de R$ 170 a R$ 600
Informações: bisentretenimento.com.br
Belém
Onde: Parque de Exposições
Quando: 01/04, às 21h (abertura dos portões: 17h)
Quanto: de R$ 170 a R$ 600
Informações: bisentretenimento.com.br
Recife
Onde: Estacionamento do Centro de Convenções
Quando: 03/04, às 20h (abertura dos portões: 16h)
Quanto: de R$ 200 a R$ 350
Informações: ingressorapido.com.br
Curitiba
Onde: Estacionamento do Expotrade
Quando: 05/04, às 21h
Quanto: de R$ 200 a R$ 310
Informações: ingressorapido.com.br

sábado, 5 de março de 2011

LEGIÃO URBANA NA VIDA DA GENTE...

Faroeste Caboclo | Filme baseado na música se passará nos anos 80

Site da produção pede ajuda para organizar o figurino




Fabrício Boliveira
   Faroeste Caboclo, a adaptação ao cinema da música da Legião Urbana, respeitará a época da composição e sua trama se passará nos anos 80. Mais especificamente, entre 1979 e 1984, pelo que diz o site do filme.
   A produção está atrás de referências daqueles anos para criar o figurino da adaptação - e pede a ajuda das pessoas. "Que tal compartilhar aquelas fotografias 'datadas' em que você, seu amigo ou seu parente está completamente inserido no contexto do início dos anos 80?", pergunta o site.
As filmagens vão acontecer em Brasília este ano. Fabrício Boliveira faz o protagonista João de Santo Cristo, Ísis Valverde vive Maria Lúcia e Felipe Abib é Jeremias. A saga retratada na música foi escrita por Renato Russo em 1979, apesar de ter sido incluída apenas no álbum de 1987 da Legião, Que País É Este.
Faroeste Caboclo acompanha a história de João de Santo Cristo, que sai de Salvador e vai para Brasília, onde começa a traficar drogas. Em Brasília, ele se apaixona por Maria Lucia e se envolve em uma disputa com Jeremias, outro traficante. O roteiro foi escrito por Marcos Bernstein (O Outro Lado da Rua) e Victor Atherino.
   A direção é do estreante em longas René Sampaio. A produção da Gávea Filmes e da Globo Filmes será distribuída pela Europa Filmes, em data ainda não definida.

FONTE:http://www.omelete.com.br/cinema/faroeste-caboclo-filme-baseado-na-musica-se-passara-nos-anos-80/




sábado, 19 de fevereiro de 2011

SÁBADOS REGGAE E ROCK


GALERA DA CAPOEIRA
APRESENTAÇÃO DE LUTA, DANÇA E ARTE NO DIA 12/02 NA REGGAE E ROCK

 Agradecemos ao professor Dino e sua turma pelo Show. Demonstração de técnica e arte!!!







" Agora capoeirista também tem espaço aqui na reggae e rock "

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

SLASH EM CURITIBA

  

     Os ingressos  para o show do guitarrista SLASH em Curitiba (PR), que será realizado no dia 8 de abril, no Curitiba Master Hall, estão à venda. O músico lançou no ano passado um álbum solo repleto de convidados de peso, como Ian Astbury (The Cult), Ozzy, Fergie, Chris Cornell, Lemmy, Dave Grohl, Iggy Pop, Flea, Alice Cooper e os ex-Guns N'Roses Duff McKagan e Steven Adler. Além destes, o CD contou com Myles Kennedy (Alter Bridge), vocalista que o acompanhará nesta turnê junto com o baixista Todd Kerns (Age of Electric, Static in Stereo e Sin City Sinners), o baterista Brent Fitz (Alice Cooper) e o guitarrista base Bobby Schneck (Aerosmtih, Green Day e Weezer).
   A turnê "We're All Gonna Die Tour" conta com a promessa de um set list recheado de músicas do Guns N'Roses, além das músicas do primeiro disco solo do Slash. Os ingressos custam a partir de R$ 84, para quem doar 1Kg de alimento não perecível (não vale sal nem fubá) ou for estudante. Já a área VIP fica em torno de R$ 150, dependendo da localização.
Além de Curitiba, SLASH tocará no Rio de Janeiro (Vivo Rio, 06/04) e em São Paulo (HSBC Brasil, 07/04). Os ingressos para os shows de São Paulo e do Rio também se encontram à venda nas bilheterias do HSBC Brasil e Vivo Rio, e também pela Ingressos Rápido (www.ingressorapido.com.br), em todos os seus pontos de venda espalhados pelo Brasil.
   Para mais informações, ligue para (41) 3315-0808 / (41) 3315-0808 ou acesse: www.diskingressos.com.br

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

 Confira as atrações confirmadas para o Rock in Rio 2011

   


Já são dezessete os artistas confirmados para o Rock in Rio 2011, que acontece em setembro e outubro deste ano: dez estrangeiros e sete nacionais.
   No primeiro dia do festival, 23 de setembro, o Palco Mundo terá a honra de receber “Sir” Elton John, cantor britânico com mais de 40 anos de estrada e 250 milhões de discos vendidos. Na mesma noite, duas jovens lindas e talentosas vão se apresentar no Brasil pela primeira vez: a americana Katy Perry e Rihanna, natural da ilha de Barbados, no Caribe. O Brasil será representado pela louraça Claudia Leitte, que apresentará os sucessos de seu primeiro álbum solo, indicado para o Grammy Latino na categoria Melhor Álbum Pop Contemporâneo. Mas não fica por aqui: um show especial de abertura está sendo planejado com muitos músicos e artistas convidados – mas isso é assunto para outro post…
   No dia 24 de setembro, irão se apresentar as bandas Red Hot Chili Peppers, Snow Patrol, Capital Inicial, NX Zero e Stone Sour. No dia seguinte, 25 de setembro, estão garantidas as presenças de Metallica, Slipknot, Motörhead, Coheed and Cambria, Sepultura e Angra. E no outro final de semana, no dia primeiro de outubro Coldplay e Skank já estão confirmados.
   O rock californiano do Red Hot volta a se apresentar no Rock in Rio no dia 24 de setembro. O grupo foi o responsável por atrair o maior público da história do festival, em 2001, tocando para nada menos que 250 mil pessoas – o que foi também o maior público de sua carreira. No mesmo dia ainda se apresentam o Snow Patrol, que tocou na edição portuguesa deste ano; Capital Inicial, que volta a se apresentar no festival na mesma noite do Red Hot Chili Peppers, assim como ocorreu em 2001. Também se apresentam nesta noite mais duas bandas que irão se apresentar pela primeira vez no festival: os paulistas NX Zero e os norte-americanos do Stone Sour.
    Já a banda Metallica irá comandar a noite do dia 25 de setembro. Ela foi a banda mais votada pelo público em pesquisa realizada pelo Ibope sobre quem os brasileiros mais gostariam de ver no festival. Neste dia, o Palco Mundo ainda contará com as bandas Slipknot , Motörhead e Coheed and Cambria. Já no Palco Sunset, dedicado a shows únicos e encontros exclusivos, irão se apresentar as bandas brasileiras Sepultura e Angra.
   Os britânicos do Coldplay serão a atração principal do 1° de outubro. A banda se apresentará pela primeira vez em um Rock in Rio na edição brasileira de 2011. O dia ainda contará com a presença do grupo mineiro Skank, que já se apresentou em 2008 na edição de Lisboa do festival.

FONTE: http://www.rockinrio.com.br/confira-todas-atracoes-confirmadas/

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

CULTURA RASTAFARI & SIMBOLOGIA


    O rastafarianismo está nas enciclopédias da pós-modernidade. A Webster brasileira define o movimento nos seguintes termos:
    Movimento político e religioso em expansão, originário do culto jamaicano que reverencia o imperador etíope Haile Selassie I como personalidade divina. O movimento foi influenciado por ativistas negros da década de 1930, principalmente Marcus Garvey (...) O rastafarianismo combina elementos das religiões africanas, (...) narrativas bíblicas e cultura afro-caribenha. Seus adeptos acreditam que os negros são as tribos perdidas de Israel, que serão redimidas com o retorno à África. O movimento não tem igreja nem clero, e a prática ritual é espontânea. Os rastafarianistas, ou rastafaris, expressam seu sentimento de fraternidade através de determinados símbolos: o estilo do (que não é cortado e forma longas tranças), a utilização das cores nacionais etíopes (vermelho, preto, verde e amarelo ouro), hábitos alimentares (evitam a carne de porco) e o ocasional uso da cannabis (maconha) como forma de ajuda à meditação. A música popular jamaicana, especialmente o reggae, com destaque para o cantor e compositor Bob Marley (1945-1981), constitui um meio popular de disseminação das idéias rastafarianas. (WEBTER/LARROUSSE, V.II - p 819. São Paulo: Folha da Manhã, 1997)

    O papel de Haile Selassie no universo rastafari está ligado aos aspectos religiosos e socio-político-ideológicos que orientam a postura ou comportamento "rasta". A aura messianica do "Leão de Judah" constitui uma força de comunhão com ideais de paz, solidariedad entre os povos e amor universal além da valorização de todos os signos relacionados à afro-cultura, no continente africano e no mundo. A trajetória do rei etíope, suas idéias, sua imagem, sua biografia, alcançaram grande repercussão internacional graças à intensa divulgação nos mídia (meios de comunicação). Foi através das manchetes de jornais do mundo inteiro que Selassie chegou à Jamaica, onde Marcus Garvey reconheceu nele o Messias, o Salvador do povo negro profetizado pelo próprio Garvey aos antes.
   Desde o princípio, a orientação ideológica foi acompanhada de expressões estético-artísticas correspondentes; na música, em ritmos como o ska, rocksteady e o reggae; nas cores das vestimentas, com a predominância do verde, amarelo e vermelho em contraste com o negro, em túnicas e calças de tecidos leves e corte amplo; nos cabelos longos, nunca cortados e trançados ou segmentados naturalmente em grossos cachos, um visual hoje denominado dreadlook. A cultura rastafari inclui, ainda, o resgate de tradições místicas relacionadas à dança, uso e fabricação de tambores e outras peças de artesanato, práticas curativas e crença no poder das palavras, herança da cabala de Salomão, que atribui um poder transformador da realidade aos sons da fala, conhecimento ocultista (esotérico) que se resume na legenda: Palavra, Som e Poder.
 
 
SIMBOLOGIA
 
 
 
 
 
   A significação dos elementos estétio-artísticos da cultura rastafari está relacionada com suas origens doutrinárias onde se misturam símbolos antigos e contemporâneos. Quando se fala em "rastafari" certas imagens mentais são evocadas imediatamente, como "reggae music". Dreadlook ou a alegria, a vivacidade das cores predominantes em roupas e objetos. Cada um destes elementos tem sua razão de ser, sua explicação.
CORES
   O verde, o vermelho e o amarelo são as cores da bandeira nacional da Etiópia, onde aparecem com o mesmo significado vigente entre os rastas e representam:

VERDE: terra e esperança
AMARELO: a Igreja e a paz
VERMELHO: poder e fé
   
   São, portanto, cores representativas de valores tanto materiais (físicos) quanto metafísicos (ou espirituais). O físico, no verde, se relaciona à Terra-Mãe, natureza, fauna, flora tão exuberantes, na África, assim como no Brasil, fonte de vida e prosperidade, terra provedora de abrigo e alimento. O aspecto metafísico do verde é a esperança porque esta cor está ligada, nas tradições esotéricas mais antigas, aos fenômenos de renovação. No Taro, oráculo de cartas de origem hindu-egípcia, a carta XX, tem o verde como cor destacada. O arcano (a carta) chamado O Julgamento, mostra três figuras que se erguem de um túmulo diante de um anjo apocalíptico, uma cena de ressurreição.
Nos tons do amarelo e do vermelho se concentram outros significados subjetivos. A Paz, condição necessária a uma existência saudável; a Igreja, como força social de união entre os povos; o poder, como capacidade de realização de metas, de transformar sonhos em realidades e, finalmente, a Fé, sem a qual estas capacidades não podem ser alcançadas. É pela fé que se mantém a persistência rumo a um objetivo não obstante os numerosos obstáculos que se interponham entre uma pessoa e suas aspirações mais elevadas.
                             

DREADLOOK


   Como já foi mencionado acima, o dreadlook se refere ao estilo ou visual dos cabelos. Muitas "tribos urbanas" adotam estilos característicos de cabelo (ou não-cabelo!) como signos de identidade. Basta mencionas os rockers e hipies clássicos, que usam cabelos longos; os punks radicais, chamados skinheads (carecas) ou os punks moderados e os góticos, com cabelos arrepiados e tingidos. Os rstafaris não cortam os cabelos nem se preocupam em "domar" suas cabeleiras à custa de pentes e escovas furiosas, chapinhas (pequenas plataformas de ferro aquecido para alisar cabelos) ou produtos químicos. Os cabelos rasta crescem livremente e são cuidados com procedimentos normais que atendem simplesmente à higiene e a arrumação para fins práticos, com o prender ou usar uma touca em circunstâncias de trabalho. Há quem duvide mas os rastafaris lavam seus cabelos; apenas não usam gel, nem mousse ou laquê...
As tranças ou mechas são cultivadas desta forma por razões filosofico-religiosas e identitárias. Os rastafaris argumentam que o crescimento contínuo dos cabelos é condição natural da bioquímica do organismo humano, idéia que se combina com a evidência de queesta bioquímica é uma determinação de Deus, e a vontade de Deus é soberana. (A pelagem dos cavalos, das zebras ou das axilias e região pubiana, por exemplo, não crescem ad infinitum!). Por outro lado, o dreadlook remete à imagem da juba de um leão, animal que, enquanto símbolo, expressa várias idéias: rei (dos animais), força, coragem, dignidade. Historicamente, cada soberano da Dinastia do Rei Salomão, do Trono de Davi, recebe, com o cetro e a coroa, o título de "Leão de Judah", figura enigmática identificada como "aquele que resgata o Reino de Deus". Esotericamente, o leão refere-se ao retorno de Cristo (o Messias, o Salvador), que veio ao mundo há mais de dois mil anos atrás como "cordeiro de Deus". Dizem os profetas que a Segunda vinda do Messias ocorre nos seguintes termos: "o cordeiro voltará como leão". Para os rastafaris, este retorno já ocorreu e o Leão de Judá foi Haile Selassie, como foi explicado nos tópicos anteriores.
                                 
  
MÚSICA




   A música rastafari, ao contrário da clássica concepção estética kantiana (de Emmanuel Kant), não se enquadra em questões de 'juizo de gosto" nem é uma atividade gratuita, objeto daquela contemplação conceitualmente vazia de "arte pela arte". A rastamusic é o que os teóricos Modernos e Contemporâneos consideram, com o horror de uma normalista, uma arte "utilitária", pelo simples fato deser música feita com claros objetivos político-ideológicos e metafísicos, que transcendem à comunicação artística de mero entretenimento.
   Para além da difusão de ideais socio-políticos, as composições, em sua harmonia, ritmo e timbres dos instrumentos, buscam sintonia com o pulsar de um coração tranquilo e, por isso, estas composições são chamadas de "música do coração" ou heart beat. O uso da percussão com objetivos místicos e psicológicos tem raízes milenares não somente na África mas também na Ásia, em culturas antigas de países como Índia, China e Japão, sem falar dos povos pré-colombianos e dos povos indígenas brasileiros. Os sons dos tambores e de outros objetos percussivos, diferentes entre si e combinados na "batida" do reggae, é um meio de conexão com a divindade, de acordo com o conhecimento ocultista, que considera o som como a primeira manifestação de Deus em sua criação de todas as coisas. Está escrito no Gênesis: "No princípio, era o Verbo"; e o Verbo é palavra; e palavra, expressão objetiva do pensamento, concretismo sutil do mais abstrato, é som. A física atual já pode confirmar este ensinamento bíblico, uma vez que foi detectada uma vibração sonora presente em todo o cosmos conhecido até agora. A análise científica revelou que tal vibração, chamada "ruído de fundo" ou "reverberação residual", trata-se de um campo energético cuja idade se confunde com a origem do Universo, ou seja, tem a idade do Big Bang.
   Outro aspecto da importância da música na cultura rasta é de natureza psicológica, aspecto este igualmente aceito pela ciência. Experiências laboratoriais já provaram exaustivamente que a música interfere no estado de espírito, ou humor, não apenas dos homens, mas também dos animais e até das plantas. Há músicas excitantes, outras depressivas e outras ainda, como o reggae (bem como a newage music e os cantos gregorianos, o canto-chão) que são tranquilizantes, capazes proporcionar um estado mental de serenidade, apaziguando emoções violentas e, por conseguinte, melhorando o desempenho da inteligência como um todo. Este poder tranquilizador da rastamusic é reforçado pelas letras das canções, que contêm mensagens de paz, amor e dignidade. É um tipo de sonoridade capaz de despertar a divindade que, em sua onipresença, reside dentro de cada um, por vezes oculta, mas sempre ali, esperando apenas um pequeno chamado para se manifestar. Cantando os versos de um reggae, proferindo repetidas vezes afirmações positivas, acredita-se que é possível, efetivamente, transformar a realidade. Esta é uma concepção que, mais uma vez, encontra respaldo nas tradições esotéricas que professam o ensinamento: "Falar é Criar". 

FONTE: http://redmeditation.vilabol.uol.com.br/rascultura/rascultura02.htm